Por que alguns municípios gaúchos crescem tanto e outros tão pouco? Um estudo sobre a evolução das desigualdades territoriais no RS entre 1970-2000

Textos para Discussão FEE, n.35 (2008) - ISSN 1984-5588

Autor(es):
Carlos Águedo Nagel Paiva

Resumo

Neste trabalho buscamos identificar os principais determinantes da desigualdade de desempenho socioeconômico dos municípios gaúchos entre 1970 e 2000. Para tanto testamos a consistência empírica de cinco modelos de desenvolvimento regional, assim caracterizados: northiano simplificado (base de exportação); marxo-kaleckiano (multiplicação endógenodistributiva); ricardo-neoclássico (supply-side tradicional); estruturalista-perrouxiano (atração de investimentos); e marshallo-schumpeteriano (empreendedorismo e economias externas). Concluímos que, para o Rio Grande do Sul, as variáveis associadas à especialização agropastoril, às estruturas fundiária e distributiva e à difusão das funções especificamente empresariais (industriais) ganham primazia dentre as demais na explicação dos diferenciais de dinamismo municipal.

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