FEE divulga o perfil do trabalhador gaúcho

A FEE realiza análise de indicadores que traçam o perfil do trabalhador gaúcho. Entre diversos aspectos, o estudo revela que o trabalhador médio gaúcho se tornou mais velho entre 2001 e 2013, e permaneceu com idade superior à média brasileira, o que está de acordo com a estrutura demográfica do Estado.

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Algumas mudanças no perfil do trabalhador gaúcho foram evidenciadas na comparação entre 2001 e 2013, com destaque para escolaridade, salário, gênero e formalidade. Na comparação com o perfil do trabalhador brasileiro, essas dimensões também se ressaltaram.

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escolaridade

A escolaridade do trabalhador médio gaúcho registrada em 2013 foi de 10,5 anos. Isso representa um aumento de 1,5 ano em relação a 2001. No Brasil, a escolaridade registrada em 2013 foi a mesma do Estado, porém o avanço foi maior (1,9 ano a mais do que em 2001).

salário

O salário médio real do trabalhador gaúcho aumentou 38,6% entre 2001 e 2013, ultrapassando a média brasileira, que avançou 34,0% no período. Enquanto, em 2001, a renda média do trabalhador gaúcho era menor do que a brasileira (R$ 1.097 no RS contra R$ 1.103 no Brasil), em 2013, o salário médio no Estado, de R$ 1.521, passou a ser 3,0% superior ao verificado no Brasil (R$ 1.477).
Ainda no mesmo período, houve uma redução dos trabalhadores gaúchos com mais de um emprego, passando de 6,0% do total de trabalhadores para 4,5%, movimento também verificado no Brasil (4,2% para 3,3%). A expansão da renda do trabalho principal observada nos últimos anos pode ser uma das explicações para tal movimento, na medida em que torna desnecessária a procura por mais empregos a fim de complementar a renda.

gênero

As mulheres gaúchas são mais representativas no mercado de trabalho do que a média brasileira (48,9% contra 45,4% em 2013, respectivamente). Em ambos os casos, houve uma incorporação da mão de obra feminina no mercado de trabalho entre 2001 e 2013.

formalidade

O grau de formalidade aumentou no período, tanto no Estado quanto no Brasil, tendo sido mantida a diferença entre ambos, com o Rio Grande do Sul apresentando mercado de trabalho mais formalizado do que o País. Considera-se emprego informal o posto de trabalho no setor privado onde não há carteira de trabalho assinada.

Até dia 1º de maio, a FEE divulgará análises sobre a renda do trabalhador gaúcho e a evolução da mão de obra no Estado.

Acesse o relatório completo (publicado em 04/05/2015)

Expediente

Informativo elaborado pelo Centro de Documentação e Difusão de Informações e pela Assessoria de Imprensa da FEE.
Pesquisadores responsáveis: Guilherme Stein e Vanessa Sulzbach
Jornalista responsável: Roselane Vial
Projeto gráfico e diagramação: Gabriela Santos e Laura Wottrich
Fale conosco: imprensa@fee.tche.br

* Ícone produzido por Freepik, disponível em www.flaticon.com