Este artigo se propõe a apontar algumas semelhanças nas interpretações de Florestan Fernandes e de Raymundo Faoro sobre como se dá o arranjo social no Brasil, particularmente no que tange a estrutura de dominação por parte de um segmento social específico. Enquanto Florestan destaca o estamento senhorial, Faoro acentua a dominação por parte do estamento burocrático. Embora as análises sejam distintas, buscar-se-á apontar os pontos de convergência entre ambos.