Depois de 2013, ano de resultados excepcionais, quando o número de máquinas agrícolas — tratores, cultivadores e colheitadeiras — negociadas no Brasil atingiu seu recorde histórico, esta indústria vem apresentando dificuldades em manter o mesmo ritmo de crescimento.
Na Carta de Conjuntura da FEE de outubro, a Economista Silvia Horst Campos explica que, em 2014, não se reproduzem os elementos que caracterizaram o quadro favorável para o desempenho deste setor em 2013; além das restrições crescentes à importação de máquinas agrícolas brasileiras impostas pela Argentina. A projeção para 2015 é de manutenção do cenário atual.
Embora o Rio Grande do Sul abrigue o maior parque industrial produtor desses bens (43,7% da produção do País), tal queda na produção e exportação não preocupa, pois se trata, na realidade, de uma acomodação do setor ao patamar de normalidade. Há também perspectiva de ampliação do crédito, que contribuirá na realização de novos investimentos em produtos.
Íntegra na Carta de Conjuntura de outubro – Ano 23 – nº 10.