O valor social atribuído às crianças define o tipo de compromisso e as políticas de proteção à infância e caracteriza o nível de avanço de uma sociedade. Como o Rio Grande do Sul se situa no conhecimento, tratamento e proteção de suas crianças?
Em homenagem ao Dia das Crianças, a FEE selecionou alguns dos dados socioeconômicos que produz e oferece um material especial sobre as características principais dessa população e como está a educação das nossas crianças.
Nesta quinta-feira, 08, está disponível a síntese Características e distribuição da população infantil no RS .
De 2001 a 2014, o RS apresentou uma elevada redução de sua população de crianças (0 a 11 anos de idade). Nesse período, a população infantil diminuiu em 400 mil pessoas, passando de 2,1 milhões para 1,7 milhão. A participação das crianças na população gaúcha reduziu de 20,3% para 15,1%.
O material mostra também os municípios com maior proporção de crianças e os que têm menor população infantil. Revela ainda que em função das trocas migratórias o RS perde mais crianças do que recebe. E mais, a maioria das crianças gaúchas vive no mesmo domicílio da mãe (93,3%), sendo que 18,0% residem com a mãe sem a presença de pai ou padrasto e 75,3% possuem, além da mãe, pai ou padrasto no domicílio.
Nesta sexta-feira, 09, a FEE publica a segunda parte do Especial, com a síntese Como está a educação das nossas crianças e disponibiliza dados que indicam como está a educação de nossas crianças. Afinal, as crianças gaúchas vão à escola? Elas aprendem na escola?
Sandra Bitencourt- Jornalista