As estatísticas do emprego formal celetista do agronegócio do Rio Grande do Sul e do Brasil referentes a novembro de 2016 revelam a geração de 4048 postos de trabalho, o que representa um crescimento de 1,3% no estoque de empregos do setor. O movimento de criação de postos de trabalho foi generalizado entre os três segmentos do agronegócio gaúcho: “antes”, “dentro” e “depois da porteira”. O melhor resultado ocorreu no segmento “antes da porteira”, constituído de atividades dedicadas ao fornecimento de insumos, máquinas e equipamentos para a agropecuária. Esse segmento registrou saldo de 1.426 empregos, o melhor resultado desde novembro de 2013. O desempenho é explicado pelas admissões no setor de produção de sementes e mudas certificadas (mais 1.702 empregos; alta de 130,1% no estoque). O segmento “depois da porteira”, composto predominantemente de atividades agroindustriais, registrou saldo positivo de 1.391 postos de trabalho. Já o setor de comércio atacadista foi o que apresentou o pior resultado nesse segmento (menos 566 empregos) em razão das quedas registradas nas atividades comerciais atacadistas de soja, hortifrutigranjeiros e outras matérias-primas agropecuárias.
No acumulado de janeiro a novembro, o saldo de empregos formais celetistas no agronegócio gaúcho também foi positivo, com a criação de 8.446 empregos (+ 2,7%).
Comparativamente a novembro de 2015, o estoque de empregos com carteira assinada no agronegócio gaúcho manteve-se praticamente estável (alta de 0,2%).