O Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, que tem como objetivo instituir mecanismos de coordenação e planejamento das atividades do setor no Estado, conta com o presidente da FEE, economista Igor Morais, entre os representantes do governo integrantes do colegiado. É papel dos conselheiros contribuir para definir os novos conceitos em termos de inovação, empreendedorismo, ciência e tecnologia .
Dentre os temas enfrentados pelo Conselho estão os financiamentos e recursos do Bird e do Bndes com vistas ao apoio aos parques tecnológicos, incubadoras e indústria criativa, apoio ao empreendedorismo e a competitividade das empresas e implementação de projetos na área de gestão e de tecnologia da informação. Nesse sentido, Igor Morais destaca a relevância da participação da Fundação pela primeira vez no Conselho. “É muito importante aproximar as discussões que envolvem a área de Ciência e Tecnologia do conhecimento econômico que a FEE produz “, ressalta. Para se ter uma ideia, no segmento de pesquisa e inovação (P&D), o Rio Grande do Sul se tornou líder no número de patentes concedidas em relação ao tamanho da sua população, ocupando o segundo lugar . De acordo com os dados da PINTEC (Pesquisa de inovação realizada pelo IBGE), o Estado conta com o maior percentual de pesquisadores em P&D nas empresas industriais, em relação ao número total de ocupados, desde 2011. Com isso , é possível afirmar que o Rio Grande do Sul é o estado que mais inova. O presidente da FEE enfatiza a importância estratégica para a economia gaúcha da divulgação e a transferência de pesquisas científicas e tecnológicas, o desenvolvimento de patentes e de outros dispositivos de registro e proteção à propriedade intelectual.
Sandra Bitencourt– Jornalista