Agronegócio gaúcho tem saldo negativo de empregos com carteira assinada em maio

O Núcleo de Estudos do Agronegócio da Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou nesta quinta-feira que o mês de maio registra um saldo negativo de 6.971 empregos com carteira assinada no agronegócio gaúcho. O número reflete a diferença entre o número de admissões e de desligamentos no setor, considerando-se exclusivamente o emprego formal celetista.

O resultado é explicado pela continuidade da queda nas admissões, iniciada em abril, que decorre principalmente da diminuição do ritmo de atividade em setores atrelados ao ciclo das culturas de verão. Na comparação com igual mês de 2015, observa-se que a perda de empregos foi superior em 2016 (-5.182 postos contra -6.971 postos).

Evolução do emprego formal maio

 

 

 

 

 

 

 

Acumulado do ano

Apesar dos saldos negativos de abril e maio no Estado, as admissões no setor continuam superando os desligamentos no acumulado do ano (10.645 postos). O principal responsável por esse desempenho é o segmento “depois da porteira”, com destaque para os setores de fabricação de produtos do fumo, comércio atacadista de produtos agropecuários e agroindustriais, além de moagem e fabricação de produtos amiláceos. O segmento “antes da porteira” é o que apresenta o maior saldo negativo de empregos com carteira assinada, afetado pelo setor de fabricação de tratores, máquinas e equipamentos agropecuários.

Íntegra do estudo disponível nos Indicadores do Agronegócio – Emprego formal celetista

Anelise Rublescki – Jornalista