A Fundação de Economia e Estatística (FEE) apresenta os indicadores do potencial poluidor da indústria de transformação e extrativa, para os anos de 2002 a 2009, no Estado do Rio Grande do Sul. Esses indicadores consistem em: a) percentuais da produção industrial classificada por nível de potencial poluidor (alto, médio ou baixo), b) Índice de Dependência das Atividades Potencialmente Poluidoras da Indústria (Indapp-I) e c) Índice de Potencial Poluidor da Indústria (Inpp-I).
As tabelas mostram os resultados para o Estado como um todo, bem como para os municípios gaúchos, microrregiões, mesorregiões e regiões respectivas dos Coredes (no caso dos Coredes, apenas para o ano de 2009). Além dessas unidades geográficas, faz-se o recorte dos vinte municípios “críticos”, em termos do volume da produção industrial e do risco ambiental.
Salienta-se que foram feitas alterações na metodologia anteriormente utilizada, no sentido de tornar o cálculo mais transparente e informativo. Assim sendo, a série 2002-2006 foi totalmente recalculada .
Os indicadores do potencial poluidor das atividades industriais no Rio Grande do Sul abrangem o Índice de Potencial Poluidor da Indústria (Inpp-I), o Índice de Dependência do Potencial Poluidor da Indústria (Indapp-I) e os percentuais do Valor Adicionado Bruto (VAB) industrial por nível de potencial poluidor (alto, médio e baixo).
Para a breve análise aqui apresentada, parte-se da verificação da situação do Estado do Rio Grande do Sul como um todo e dos denominados municípios “críticos”, em termos do volume da produção industrial e do risco ambiental.
Iniciando pela produção industrial total do Estado, observa-se que, em termos de distribuição interna entre atividades de alto, médio e baixo potencial poluidor, houve flutuações no período, porém com uma tendência de aumento das atividades de alto potencial poluidor ao longo do tempo. Assim, em 2002, 68,1% do VAB da indústria gaúcha correspondiam a atividades de alto potencial poluidor; já, em 2008 houve uma intensificação das atividades de alto p.p, que passaram a constituir 74,8% do VAB do Estado, com uma pequena queda em 2009 dessa participação, que passou para 73,2% (Tabela 1).
Iniciando pela produção industrial total do Estado, observa-se que, em termos de distribuição interna entre atividades de alto, médio e baixo potencial poluidor, houve flutuações no período, porém com uma tendência de aumento das atividades de alto potencial poluidor ao longo do tempo. Assim, em 2002, 68,1% do VAB da indústria gaúcha correspondiam a atividades de alto potencial poluidor; já, em 2008 houve uma intensificação das atividades de alto p.p, que passaram a constituir 74,8% do VAB do Estado, com uma pequena queda em 2009 dessa participação, que passou para 73,2% (Tabela 1).
Na análise da totalidade dos municípios gaúchos, destacam-se aqueles que apresentaram maior volume de produção combinado com alto risco, isto é, os 20 municípios considerados críticos. Ao se examinar o Inpp-I entre 2002 e 2009, salienta-se o fato de permanecerem quase sempre os mesmos municípios nessa lista. Houve, entretanto, alterações de posição entre alguns municípios, para os oito anos examinados, conforme a Tabela 2, a seguir.
Como se observa na Tabela 2, Triunfo estava no topo do ranking com Canoas e Caxias do Sul na seqüência, desde 2002 até 2007. Em 2008, Canoas passou a frente de Triunfo, mantendo essa posição em 2009 e aumentando sua diferença em relação aos demais municípios da lista.
Em relação à 4ª posição no ranking, essa foi ocupada por Porto Alegre até 2006; a partir de 2007, contudo, essa posição passou a ser de Gravataí. Destaca-se, de qualquer maneira, que a concentração territorial do risco relativo ao potencial poluidor industrial ocorre principalmente em municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, correspondente à área mais densamente povoada do Rio Grande do Sul.