No segundo trimestre, as exportações estaduais alcançaram um valor de US$ 5,6 bilhões, o que representou uma redução de US$ 2,0 bilhões (-26,3% em valor, -22,5% em volume e -4,9% em preços) em relação ao mesmo período do ano anterior. No País, houve um decréscimo de US$ 2,6 bilhões (-4,2% em valor, 0,1% em volume e -4,2% em preços). Com esses resultados, o Estado ocupou a terceira posição nas exportações nacionais — abaixo de São Paulo (21,77%) e Minas Gerais (12,67%) —, com uma participação de 9,22%. (Tabela 1).
Destaca-se, no trimestre, a queda de US$ 2,1 bilhões nas exportações da indústria de transformação, resultante principalmente da ausência de exportação da plataforma de perfuração/exploração de petróleo (US$ -1,6 bilhão). No mesmo período, a agropecuária ampliou suas exportações em US$ 97,7 milhões (Tabela 3).
Salientam-se também, na indústria, as reduções de US$ 199,5 milhões (-37,6%) nas exportações de fumo, de US$ 195,0 milhões (-32,6%) nasde químicos, de US$ 91,7 milhões (-27,0%) nas de veículos automotores, de US$ 70,8 milhões (-20,2%) nas de máquinas e equipamentos e de US$ 66,0 milhões (-71,0%) nas de metalurgia básica. Os destaques positivos apresentam-se nos crescimentos de US$ 97,3 milhões (142,2%) no setor de derivados do petróleo, de US$ 47,7 milhões (4,7%) no de alimentos e bebidas e de US$ 30,9 milhões (12,2%) no setor de couros e calçados. (Tabela 5). Na agropecuária, ressalta o valor de US$ 2,1 bilhões nas exportações de grãos de soja, que representou 37,4% do total das exportações no trimestre. Esse valor resultou em um crescimento de US$ 73,3 milhões (3,6%) nas exportações de grãos de soja, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Salientam-se, ainda, os acréscimos de US$ 43,7 milhões (565,4%) nas exportações de arroz, de US$ 33,4 milhões (46,1%) nas de milho e a redução de US$ 39,4 milhões (-96,2%) nas de trigo. (Tabela 4).
Considerando-se os países de destino, a ênfase recai sobre as quedas de US$ 1,6 bilhão (-99,5%) para o Panamá (plataforma), de US$ 167,2 milhões (-32,9%) para a Argentina, de US$ 125,8 (-25,6%) milhões para os Estados Unidos, de US$ 93,4 milhões (-43,6%) para a Coréia do Sul, de US$ 74,3 milhões (-70,3%) para Taiwan e de US$ 62,0 milhões (-47,5%) para a Bélgica. Destacam-se positivamente os aumentos das exportações em US$ 133,1 milhões (6,8%) para a China, em US$ 94,4 milhões (54,0%) para o Paraguai, em US$ 75,4 milhões (1.288,8%) para o Irã e em US$ 67,0 milhões (72,6%) para a Venezuela (Tabela 6).
Nos primeiros seis meses do ano, as exportações do Rio Grande do Sul acumularam US$ 8,9 bilhões, o que significa uma redução de US$ 2,3 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior. Em decorrência desse resultado, o valor exportado pelo Estado registrou uma queda (-20,5%) bem superior à observada no País (-3,4%), sendo a menor entre os 10 maiores estados exportadores. A variação do volume das exportações do Estado foi negativa (-21,8%%) e ainda bem menor que a observada em nível nacional (1,3%). Os preços no Estado apresentaram uma evolução superior (1,7%) à nacional (-4,7%). Esse desempenho colocou o RS em quarto lugar entre os maiores estados exportadores — abaixo de São Paulo (22,53%), Minas Gerais (13,58%) e Rio de Janeiro (8,32%) —, com 8,02% das exportações nacionais (Tabela 2).
As exportações da indústria de transformação registraram redução de US$ 2,1 bilhões no acumulado do ano (-25,8% em valor, -28,5%% em volume e aumento de 3,8% nos preços), enquanto as da agropecuárias decresceram US$ 133,7 milhões (-4,9% em valor, crescimento de 2,7% em volume e -7,4% em preços) — Tabela 7. Dentre os principais produtos exportados pela agropecuária, destacam-se as exportações de US$ 2,2 bilhões de grãos de soja, com um aumento de US$ 186,2 milhões (9,1% em valor, 11,0% em volume e -1,7% em preços) em relação ao mesmo período do ano anterior. São importantes também o aumento de US$ 45,9 milhões (188,4% em valor, 233,5% em volume e -13,5% em preços) nas exportações de arroz e a queda de US$ 326,9 milhões (-97,4% em valor, -97,4% em volume e -3,3% em preços) nas de trigo — Tabela 8.
Na indústria de transformação (Tabela 9), salienta-se o decréscimo de US$ 1,6 bilhão no setor de outros equipamentos de transporte, devido à não-exportação de uma plataforma de perfuração/exploração de petróleo ocorrida no ano anterior. Com menor intensidade, aparecem as quedas de US$ 263,1 milhões (-32,2%) nas exportações de fumo, de US$ 185,9 milhões (-16,9%) nas de produtos químicos, de US$ 139,3 milhões (-24,5%) nas de veículos automotores, de US$ 68,7 milhões (-10,9%) nas de máquinas e equipamentos e de US$ 60,0 milhões (-53,5%) nas do setor de metalurgia básica. Destacam-se positivamente os aumentos US$ 119,2 milhões (63,4%) nas exportações do setor de derivados de petróleo, de US$ 73,1 milhões (4,1%) nas de alimentos e bebidas e de US$ 47,8 milhões (9,7%) nas de couros e calçados.
No que diz respeito aos principais destinos das exportações do Estado (Tabela 10), têm ênfase, no acumulado do ano, as reduções de US$ 1,6 bilhão (-99,2%) para o Panamá (plataforma de petróleo), de US$ 192,1 milhões (-23,1%) para os Estados Unidos, de US$ 122,3 milhões (-41,0%) para a Coréia do Sul, de US$ 109,9 milhões (-64,7%) para Taiwan e de US$ 82,3 milhões (-37,3%) para o Japão. Como destaques positivos, registram-se os aumentos de US$ 229,1 milhões (11,1%) para a China, de US$ 140,4 milhões (36,8%) para o Paraguai e de US$ 101,2 milhões (257,4%) para o Vietnã.