No mês de julho, as exportações atingiram US$ 2,0 bilhões, o que resultou em um acréscimo de US$ 121,7 milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse resultado representou um aumento de 6,5%, inferior ao de 10,7% registrado no País. Tal acréscimo foi fruto do aumento (22,2%) nos preços e da redução (-12,8%) no volume físico exportado. Com esse resultado, o Rio Grande do Sul alcançou o quarto lugar no quadro nacional, com 8,67% das exportações do Brasil, abaixo de São Paulo (20,23%), Rio de Janeiro (16,80%) e Minas Gerais (11,45%). (Tabela 1)
No mês, a agropecuária aumentou suas exportações em US$ 194,9 milhões (43,1% em valor, 45,0% em volume e -1,3% em preços) em relação a julho de 2013, enquanto na indústria, no mesmo período, elas se reduziram em US$ 76,7 milhões (-5,5% em valor, -27,8% em volume e 30,9% em preços). Na agropecuária, salienta-se o aumento de US$ 187,0 milhões (42,2%) nas exportações de grãos de soja, devido ao acréscimo (46,8%%) do volume físico exportado, com redução dos preços (-3,2%). (Tabela 4)
Na indústria, destacam-se os decréscimos de US$ 63,0 milhões nas exportações de fumo (-25,8 em valor e -22,8% em volume), de US$ 34,4 nas de produtos alimentícios (-7,8% em valor e -10,0% em volume), de US$ 28,5 milhões nas de máquinas e equipamentos (-21,4% em valor e -20,1% em volume) e de US$ 32,8 milhões nas de produtos alimentícios (-9,4% em valor e -8,7% em volume). Os destaques positivos foram os aumentos de US$ 41,7 milhões no setor de derivados de petróleo (295,1% em valor e 307,5% em volume), de US$ 19,0 milhões no de químicos (9,9% em valor e 9,0% em volume) e de US$ 11,9 milhões no de couros e calçados (13,9% em valor e 10,0% em volume). (Tabela 5)
Já em relação aos principais países de destino, salientam-se, em relação a maio de 2013, os aumentos de US$ 222,7 milhões (57,3%) para a China, de US$ 67,5 milhões (904,0%) para o Vietnã, de US$ 39,8 milhões (70,8%) para o Paraguai e de US$ 38,5 milhões (258,6%) para a Venezuela. Negativamente aparecem as reduções de US$ 50,4 milhões (-63,0%) para a Bélgica, de US$ 43,7 milhões (-25,0%) para a Argentina e de US$ 43,7 milhões (-85,0%) para a Espanha. (Tabela 6)
Nos primeiros sete meses do ano, as exportações do Rio Grande do Sul acumularam US$ 10,9 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um decréscimo de US$ 2,2 bilhões, resultando em uma queda (-16,6%) superior à nacional (-1,2%). Essa queda foi fruto principalmente da variação em volume (-20,3%), resultado bem inferior ao registrado no País (3,2%). Os preços no Estado (4,7%) apresentaram uma evolução superior à nacional (-4,3%). Esse desempenho o coloca em quarto lugar entre os maiores estados exportadores – abaixo de São Paulo (22,13%), Minas Gerais (13,21%) e Rio de Janeiro (9,65%) –, representando 8,14% das exportações nacionais (Tabela 2).
As exportações da indústria de transformação registraram um decréscimo de US$ 2,2 bilhões no período (-22,9%), resultado especialmente da redução (-28,4%) do volume físico exportado, com os preços apresentando uma elevação de 7,7%. As exportações agropecuárias registraram um acréscimo US$ 61,2 milhões (1,9%), com crescimento (8,7%) no volume e queda (-6,2%) nos preços (Tabela 7). Dentre os principais produtos exportados pela agropecuária, destacam-se o crescimento de US$ 373,2 milhões (15,0%) nas vendas de grãos de soja (17,2% em volume e -1,9% em preços) e a queda de US$ 326,5 milhões (-97,3%) nas do trigo (-97,2% em volume e -3,4% em preços). (Tabela 8).
Na indústria de transformação (Tabela 9), salientam-se as quedas de US$ 1,6 bilhão (-99,5%) nas exportações de outros equipamentos de transporte (-99,6% em volume), de US$ 326,0 milhões (-30,7%) nas de fumo (-30,9% em volume), de US$ 168,4 milhões (-24,4%) nas de veículos automotores (-24,7% em volume), de US$ 166,9 milhões (-12,9%) nas de produtos químicos (-16,0% em volume), de US$ 97,2 milhões (-12,7%) nas de máquinas e equipamentos (-9,6% em volume) e de US$ 59,3 milhões (-49,0%) no setor de metalurgia básica (-69,8% em preços). Positivamente constatam-se os crescimentos de US$ 160,9 milhões (79,6%) nas exportações de derivados do petróleo (85,4% em volume), de US$ 59,7 milhões (10,3%) nas de couros e calçados (6,2% em preços), devido ao aumento das exportações de couro, e de US$ 38,8 milhões (1,7%) nas de produtos alimentícios (5,2% em volume).
No que diz respeito aos principais destinos das exportações do Estado (Tabela 10), destacam-se as reduções de US$ 1,6 bilhão (-99,1%) nas vendas para o Panamá (plataforma de petróleo), de US$ 235,0 milhões (-23,1%) para a Argentina, de US 207,3 milhões (-21,0%) para os Estados Unidos, de US$ 140,0 milhões (-38,4%) para a Coréia do Sul, de US$ 139,7 milhões (-67,8%) para Taiwan, de US$ 132,7 milhões (-44,1%) para a Bélgica e de US$ 104,5 milhões (-55,6%) para a Espanha. Já positivamente salientam-se os aumentos de US$ 451,9 milhões (18,5%) para a China, de US$ 180,2 milhões (41,2%) para o Paraguai, de US$ 168,7 milhões (360,6%) para o Vietnã e de US$ 104,5 milhões (66,9%) para a Venezuela.