AGRADECIMENTOS

Este trabalho contou com a colaboração de tantas pessoas, que se torna impossível sermos justos com todos aqueles que merecem ser citados neste espaço. Mas seríamos particularmente injustos, se não começássemos apontando dois personagens sem cujo apoio ele sequer teria tido início. No momento em que ainda não contávamos com os financiamentos do CNPq e da Fapergs, foi graças ao empenho da Sra. Virgínia Etges — então Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unisc — e do Sr. Aod Moraes da Cunha Jr. — então Presidente da FEE — que conseguimos estruturar o convênio entre essas duas instituições de pesquisa e mobilizar os recursos humanos necessários ao desenvolvimento do Sistema de Conversão Municipal, que perfaz a primeira parte deste CD-ROM. A ambos, nosso muito obrigado.

A pesquisa teve inicio pela digitalização das Cartas Topográficas do Rio Grande do Sul produzidas pelo Terceiro Exército e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grande do Sul entre meados dos 70 e meados dos 80. Este material nos foi disponibilizado pelo então Coordenador de Planejamento Agrícola da SAA, Sr. Edegar da Silva, a quem tivemos acesso graças à solicitude da Geógrafa Rafaela Zillmer. A ambos, nossos agradecimentos.

A digitalização das Cartas Topográficas supra-referidas e sua comparação com Cartas mais atuais foi um trabalho exigente e não teria sido bem-sucedido sem o apoio de diversos profissionais do Laboratório de Geoprocessamento, do Departamento de Geografia e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Unisc. Em especial, gostaríamos de agradecer aos colegas Alexandre Rauber, que coordenou o trabalho de digitalização e comparação com as estruturas municipais posteriores, e Silvio Arend, que, na condição de Coordenador de Pesquisa, nos garantiu o apoio institucional e material para a realização do mesmo.

A produção da base de dados deste CD-ROM envolveu um amplo esforço de levantamento, aquisição e referência de fontes. Nesse esforço, sempre pudemos contar com a eficiência do corpo técnico do Núcleo de Documentação da FEE. Nossos agradecimentos especiais a Loribel Dias, Silvia Rech, Yara Teixeira e Tânia Angst. No mesmo sentido, tivemos a grata satisfação de entrar em contato com vários membros de equipes técnicas e direções políticas de órgãos públicos efetivamente comprometidos com o princípio constitucional do habeas data. Em especial, gostaríamos de agradecer a atenção e apoio do Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Senhor Marcelo Cardona Rocha, que nos garantiu o acesso e autorizou a divulgação neste CD-ROM dos dados do Incra sobre a estrutura fundiária do Rio Grande do Sul no início da década de 70.   

A equipe do Núcleo de Estudos Regionais e Urbanos da FEE é mui justamente afamada pela sua operosidade, e seus pesquisadores estiveram, ao longo do período de produção deste trabalho, envolvidos com seus próprios temas, objetos, financiamentos, relatórios e papers. Não obstante, pudemos contar com o apoio de todos na discussão das questões cruciais e no enfrentamento dos problemas ocasionais. Queremos agradecer aqui, de forma muito especial, a atenção e a colaboração dos colegas Ivan Tartaruga, José Alonso, Mirian Koch, Ricardo Brinco, Rosetta Mammarella e Sheila Sternberg. Da mesma forma, agradecemos a colaboração de técnicos e pesquisadores de outros núcleos e/ou setores da FEE, que, a despeito de seu envolvimento com atividades administrativas e/ou outros temas de pesquisa, sempre apoiaram nosso trabalho e estiveram abertos ao diálogo e à reflexão conjunta. Em especial, gostaríamos de agradecer aos colegas Alexandre Porsse, Álvaro Garcia, Antonio Ricardo Belo, Israel da Silva, Jéferson Matos e Marinês Grando.

Toda a equipe de trabalho foi diligente, e a condução do mesmo transcorreu num espírito de colaboração e harmonia que poucas vezes experienciamos. Não obstante, estaríamos sendo injustos se não reconhecêssemos aqui a particularidade da colaboração de quatro pessoas. Sem elas, ou o trabalho não sairia, ou sairia muito mais tarde, ou teria muito menos confiabilidade. O que prezamos nessas pessoas, acima de tudo, é o compromisso — quase religioso e puritano, sem deixar de ser racional e lúdico, como se exige de um verdadeiro cientista — com a qualidade do trabalho realizado e da informação prestada. O trabalho de revisão continua necessário, pois o erro é tão filho da ciência quanto o acerto (e é ainda mais típico e comum do que este último). Mas a única revisão que se impõe é a da consistência. Aquela revisão meramente fiscalizadora — que busca detectar eventuais tentativas de burla aos padrões previamente estabelecidos de trabalho — vai-se revelando ociosa, até ser abandonada em prol de uma revisão mais qualificada e voltada primariamente à avaliação de conteúdos e resultados. E cada descoberta vai sendo socializada rapidamente, pois o que todos querem é garantir a qualidade do produto final. Trabalhar com profissionais (pois é isso que são, malgrado os dois primeiros ainda não haverem concluído a graduação) como Cristiano Stoelben, Gisele Ferreira, Maria Amélia Leão e Job Koehler é uma verdadeira benção. Obrigado meus amigos. 

                                                           Carlos Águedo Nagel Paiva

                                                      Coordenador da Pesquisa 70-00