A importância das fundações para a sociedade

Numa iniciativa do Semapi, com apoio das associações de funcionários de Cientec, Metroplan, FDRH, FEE e FZB, além da CUT, foi realizado,  nesta quarta-feira (7), o seminário A importância das fundações para a sociedade, cujo objetivo foi alertar para o trabalho fundamental e superavitário que as entidades desenvolvem para o Estado.

Com a presença de centenas de pessoas, todas as fundações ameaçadas de extinção tiveram oportunidade de apresentar os pontos-chave do seu  trabalho e “evidenciar os prejuízos que uma eventual extinção traria para a sociedade”, como salientou  Mara Luzia Feltes, Diretora do Semapi-RS. “Acreditamos que a verdade tem que prosperar, porque sabemos o quanto o nosso trabalho é importante para o Rio Grande do Sul”, ponderou  Mara.

Alguns denominadores comuns nortearam o encontro. Nas falas das diversas fundações, a certeza de que, se mudanças talvez sejam necessárias, “não se deve jogar fora o bebê com a água do banho”, conforme pontuou o prof. Odilon Marcuzzo do Canto. Lembrando da longa e produtiva trajetória da Cientec em 70 anos de existência,  Odiolon, reforçou que “extinguir fundações como a Cientec e a FEE é um marco extremamente negativo para o Governo, que será conhecido como o responsável pelo fim de uma base tecnológica forte no Estado”.

O economista Tomás Fiori, da FEE, iniciou sua fala perguntando “quanto vale o conhecimento?”  e salientou que “ a produção da FEE tem por finalidade disseminar informações confiáveis e promover, com isso, a eficiência das ações públicas e privadas”.

Dentre os exemplos mencionados, Fiori relembrou que, em projetos recentes com a PGE, o trabalho da Fundação deu embasamento técnico para sustar o pagamento mensal de R$ 300 milhões da dívida com a União e implementou o Recupera+RS, que visa maior eficiência na recuperação da dívida ativa do Estado. Além disso, “pareceres técnicos para Fepam, elaborados por sociólogos e economistas da nossa fundação, ajudaram a viabilizar projetos de investimentos da ordem de R$ 7 bilhões nos próximos cinco anos”.

A Fundação de Economia e Estatística disponibiliza gratuitamente e de forma aberta a toda a sociedade indicadores que são utilizados no planejamento público e privado em todos os setores, inclusive alguns por obrigação legal. Junto com instituições como a Fundação Zoobotânica e a Fepagro, a FEE encontra-se ameaçada de extinção.