FEE lança publicação sobre celulose de mercado com debate sobre o tema

Nesta terça-feira (8), a Fundação de Economia e Estatística divulgou a nova publicação, FEE Setorial, que tem o objetivo de fornecer um panorama atual sobre os setores produtivos de destaque no Rio Grande do Sul, tanto por sua participação quanto pelo potencial estratégico para o desenvolvimento regional do Estado. O primeiro número da publicação aborda o segmento de celulose de mercado. O evento desta tarde marca o início das comemorações da Semana de aniversário de 43 anos da FEE.

O Diretor Técnico da FEE, Martinho Lazzari, destacou que a FEE Setorial é destinada a fornecer informações importantes sobre os setores da economia gaúcha para o governo, agentes econômicos, estudantes e sociedade em geral. “A nova publicação reforça a missão da FEE de elaborar estudos e indicadores que aumentem a qualidade das informações sobre o RS e auxiliem no planejamento do Estado e na tomada de decisões de agentes públicos e privados”, afirmou.

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Da esquerda para direita: Walter Lídio Nunes, José Oltramari, Renato de Oliveira, Martinho Lazzari, Fernanda Sperotto e Darci Tartari

O Secretário do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional do Rio Grande do Sul, José Oltramari, ressaltou a relevância de todo o conhecimento produzido pela FEE estar disponível para acesso gratuito. “A FEE presta uma relevante contribuição para o governo e a sociedade identificar os problemas e as oportunidades para o Estado. A instituição sistematiza e organiza todas as informações que dizem respeito à vida social, política, econômica e de desenvolvimento do Estado”. Esse também foi o sentido reforçado pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, em Exercício, Renato de Oliveira, que afirmou que as ações da FEE contribuem para que o Estado possa transformar esse turbilhão de desafios em oportunidades de desenvolvimento. “A Fundação presta essa contribuição tanto na iniciativa em lançar essa nova publicação quanto em seu legado de análises prospectivas e retrospectivas que formam um manancial de estudos fundamentais para a tomada de decisões sobre o planejamento do Estado. O reconhecimento que a Fundação tem no RS e em outros estados da federação demonstram que o papel institucional da FEE vem sendo muito bem cumprido”, reforçou.

O setor de celulose

O Presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, abordou as perspectivas do setor de celulose para a economia gaúcha e brasileira. “O setor de celulose traz uma grande oportunidade de desenvolvimento para o Estado porque são projetos com grande capital intensivo e com muitos desdobramentos na cadeia econômica do RS. A FEE Setorial traz estudos que nos permitem visualizar essa importância socioeconômica e isso é uma forma de quantificar, não só pra efeito de planejamento de estado, mas também para a própria sociedade enxergar a magnitude de projetos desse tipo”, afirmou.

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Walter Lídio Nunes tratou da importância do setor da celulose e da nova publicação da FEE

A economista e organizadora da FEE Setorial, Fernanda Sperotto, destacou que o setor da celulose protagonizou, nos últimos quatro anos, um importante investimento, e seus resultados já são percebidos na economia gaúcha. “A celulose representa um dos maiores investimentos que o RS recebeu nos últimos anos. O setor tem sido bastante relevante em matéria de exportações e também tem desencadeado vários fatores positivos, como a movimentação que se refletiu no Porto de Rio Grande, tanto através do porto quanto da hidrovia”.

A transferência da celulose pela hidrovia no Porto de Rio Grande foi destacada pelo Diretor Técnico da Superintendência do Porto, Darci Tartari, que também tratou dos efeitos da expansão do setor de celulose para a dinâmica regional do Estado. “Do ponto de vista da operação portuária, o Governo do Estado vê como de grande importância esse projeto, principalmente porque ele utiliza um meio disponível na natureza, que é a hidrovia. Até então esse meio era subutilizado e é intenção do governo criar intensivo para que esse meio de transporte seja mais adotado, aliviando a pressão nas rodovias”, aponta. O Diretor também destacou que a celulose é uma mercadoria com alto valor agregado, que exige equipamento especializado e treinamento de pessoas, gerando intensa mão de obra e participação da comunidade local.

Conheça a publicação aqui. Confira as fotos do evento e as apresentações dos palestrantes:

Gisele Reginato – Jornalista