Em março, as exportações alcançaram um valor de US$ 1,2 bilhão, que representou uma redução de US$ 259,4 milhões (-18,4% em valor, -29,2% em volume e 15,3% em preços) em relação ao mesmo mês do ano anterior. No País, houve uma redução de US$ 1,7 bilhão (-8,8% em valor, -4,0% em volume e -5,0% em preços). No mês, o Estado ocupou a sexta posição nas exportações nacionais — abaixo de São Paulo (22,22%), Minas Gerais (13,55%), Mato Grosso (8,97%), Paraná (8,43%) e Rio de Janeiro (7,96%) — , com uma participação de 6,54%.
Ressalta-se, no mês, a queda de US$ 195,6 milhões das exportações da indústria de transformação em relação a março do ano anterior, com destaques negativos para os setores de derivados do petróleo (-US$ 63,6 milhões), fumo (-US$ 41,6 milhões), químicos (-US$ 34,9 milhões), alimentos e bebidas (-US$ 25,3 milhões), veículos automotores (-US$ 23,5 milhões) e máquinas e equipamentos (-US$ 17,3 milhões). A agropecuária registrou um decréscimo de US$ 61,9 milhões, sobressaindo-se as reduções das exportações de trigo (-US$ 59,6 milhões) e milho (-US$ 41,8 milhões) e o crescimento das de soja (US$ 54,2 milhões).
Considerando-se os países de destino, destacam-se as reduções de US$ 77,6 milhões (-46,1%) para os Estados Unidos, de US$ 36,8 milhões (-60,4%) para Taiwan, de US$ 34,0 milhões (-27,0%) para o Paraguai, de US$ 28,1 milhões (-21,0%) para a Argentina, de US$ 28,1 milhões (-60,0%) para o Japão, de US$ 26,6 milhões (-66,5%) para a África do Sul, de US$ 24,0 milhões (-62,4%) para Cingapura e de US$ 22,9 milhões (-61,8%) para a Bélgica. Como destaques positivos, apontam-se os crescimentos de US$ 50,3 milhões (1.258,2%) para o Vietnã e de US$ 30,1 milhões (106,1%) para a China (Tabela 1, Tabela 4, Tabela 5 e Tabela 6).
Nos primeiros três meses do ano, as exportações do Rio Grande do Sul acumularam US$ 3,2 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um decréscimo de US$ 281,4 milhões. A variação do volume das exportações do Estado foi negativa (-20,6%) e bem abaixo da observada em nível nacional (2,9%). Os preços, no Estado, por sua vez, apresentaram uma evolução superior (15,9%) à nacional (-5,2%). Como consequência desses resultados, o valor exportado pelo Estado registrou uma queda superior (-8,0%) à observada no País (-2,5%). Esse desempenho colocou o RS em sétimo lugar entre os maiores estados exportadores — abaixo de São Paulo (23,46%), Minas Gerais (14,69%), Rio de Janeiro (8,30%), Paraná (7,47%), Pará (7,42%) e Mato Grosso (6,81%), —, representando 6,55% das exportações nacionais (Tabela 2).
As exportações da agropecuária registraram queda de US$ 231,4 milhões no acumulado do ano (reduções de 42,4% em valor, 13,8% em volume e 33,3% em preços) acompanhada também por uma redução de US$ 28,4 milhões nas da indústria de transformação (reduções de 1,0% no valor e de 23,7% no volume, com um aumento de 29,7% nos preços). — Tabela 7. Dentre os principais produtos exportados pela agropecuária, destacam-se os decréscimos de US$ 287,5 milhões nas vendas de trigo (-97,6% em valor, -97,5% em volume e -4,3% em preços) e de US$ 49,0 milhões nas de milho (-28,9% em valor, 3,6% em volume e -31,4% em preços) e o crescimento de US$ 112,9 milhões nas exportações de soja (526,5% em valor, 565,3% em volume e -5,8% em preços) — Tabela 8.
Na indústria de transformação (Tabela 9), salientam-se os decréscimos de US$ 63,6 milhões nas exportações do setor de fumo (-22,1% em valor, -28,9% em volume e 9,5% em preços), de US$ 47,7 milhões nas de veículos automotores (-20,8% em valor, -20,5% em volume e -0,3% em preços) e de US$ 13,7 milhões nas de produtos de metal (-16,4% em valor, -7,2% em volume e -9,9% em preços). No setor de veículos, destaca-se o decréscimo de US$ 33,3 milhões nas exportações do segmento de automóveis. Positivamente, surgem os crescimentos de US$ 25,4 milhões no setor de alimentos (3,2% em valor, 13,6% em volume e -9,2% em preços), de US$ 21,9 milhões no de derivados do petróleo (18,3% em valor, 20,8% em volume e -2,1% em preços) e de US$ 16,8 milhões no de couros e calçados (7,0% em valor, 2,2% em volume e 4,6% em preços). No setor de alimentos, houve crescimento de US$ 127,2 milhões nas exportações de farelo e as reduções de US$ 82,0 milhões nas de carne de frango e de US$ 31,4 milhões nas de carne de suínos. No setor de calçados, o destaque foi o aumento de US$ 21,1 milhões no segmento de couro, acompanhado por uma queda de US$ 3,9 milhões nas exportações de calçados.
No que diz respeito aos principais destinos das exportações do Estado (Tabela 10), destacam-se, no acumulado do ano, as reduções de US$ 66,3 milhões (-19,5%) nas vendas para os Estados Unidos, de US$ 44,9 milhões (-57,9%) nas para a África do Sul e de US$ 42,0 milhões (-70,3%) nas para o Egito. Como destaques positivos, registram-se os crescimentos de US$ 96,0 milhões (91,8%) para a China, de US$ 63,0 milhões (517,2%) para o Vietnã, de US$ 46,0 milhões (22,3%) para o Paraguai, de US$ 42,3 milhões (355,1%) para a Polônia e de US$ 40,4 milhões (536,2%) para a Índia.
